segunda-feira, 15 de junho de 2009
Não Acomodar Com o Que Incomoda
Queria tanto uma alegria, sentido no meu dia, poder me alimentar sem pensar em você, ver o mundo sem rir do que já fizemos juntos... por que é tão difícil estar contigo? EU NÃO CONSIGO enfrentar, me conta quais os seus segredos, não tenho conseguido dormir, e ainda é tão cedo... Como pôde? O que lhe fizeram? O que fez consigo... E comigo? Ainda é um terço de mim... Ainda é meu porto seguro. É minha vida, e eu quero que viva em mim... Não tenho conseguido me orientar dessa vez a cena se inverte e sou eu o sofredor, sua ausência me faz mal, quero coragem pra chegar ao fim, seja lá qual o fim que Deus prepara pra mim... Eu não consigo mais respirar. Me esqueci de fazer o que sempre pedia, me esqueci de ser quem sempre deveria ser, me esqueci onde esqueci a nossa fé em nós, meus sonhos solúveis se vão, minha memória não existe, meus desejos noturnos de acordar e te ter do lado, minhas mentiras pra me confortar não me dão paz, não sozinhos... Não eu sozinho! Quantos verões passarão? Eu sou um par sozinho... Isso me afetou sim, esqueci, esqueci de ser quem queria que eu fosse, esqueci da missa, do horário, do caminho de casa, da minha vida a dois, esqueci de atender seus pedidos tão simples... Agora vejo tudo invertido os dias passam as horas voam e tudo é estático, cores flores e sabores não existem, é sempre mais adiante do que imagino e ainda assim vivo no passado. Medo, frio e fuga, solidão, confusão, meu pranto, me atravessa no peito lamentavelmente eu sou assim, quero sumir, mas sempre me esqueço, já não tenho certeza de nada, só sei o que me dói, só sei o que resta de mim depois de você, quero entender e não fugir como sempre, não posso acomodar com o que me incomoda. Antes desse tempo, alguns dias em vão, ante de mim as novas decisões, a tormenta que desorienta, as sensações inatas de uma criança nua só na rua e o frio, estão me pregando uma peça, fazendo de mim o boneco de um destino injusto, orgulho? Já não há nenhum, já acabou já se foi... Por que ainda? A cabeça dói. Eu faço tudo errado, não consigo me superar positivamente o tempo da discórdia chegou, preciso me retirar. Preciso celebrar, mas quando poderei? Lembra? Como arroz e feijão... Lembra? Era a nossa combinação, por que se acabou? Eu não consigo entender por que se foi, eu choro.
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