segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Metade

Uma dualidade louca invade minha mente fazendo desejar coisas proibidas quase que instantaneamente divide pensamentos religiosos com ofensas particulares, um sem número de frustrações corrói a euforia que libera doses absurdas de adrenalina e ao mesmo tempo fadiga, o cansaço mental e corporal se infla de lembranças ressaltando os erros e momentos felizes. A impotência me gera tamanho conformismo que chego a ficar feliz com a situação que me faz chorar. A dor desde outrora muito merecida é cruel e gostosa, meu sangue escorre pelo chão. Um meio sorriso, meia lagrima, meia vida, dor inteira sofrimento real de quem vive na lua, os sonhos e a realidade se misturam tentando arrumar razões que a emoção se recusa a conceber. Por dentro não há estrutura. Por fora ninguém vê, um palhaço se revela no lugar do sofredor, uma máscara esconde a maquiagem já sem cor, pensamentos e sensações formam um turbilhão insuportável que talvez a própria morte não conseguisse romper, e os gritos loucos existiriam por toda a eternidade. 17/06/2009

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