segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Mate-me
Arranca de mim tudo isso. Crava tua adaga toda trabalhada em elementos do passado, forjada nos erros que cometi, blindada com os sonhos destruídos, cravejada com lagrimas e sangue. Faz de mim inimigo do teu coração, me coloca onde jamais vão encontrar, devolva-me a coragem e insira animo nas minhas veias. Já não sei quem sou, estou desorientado no trânsito em meio a loucos prontos para arrancar a minha cabeça, faça isso antes deles, mas antes me deixe curtir um pouco de auto estima que levou da última vez. Não me dê meus filhos, mas não os faça existir em você. Mantenha-me muito longe, mas o espírito também. Experimente as novas sensações, ciente de que eu vivo do passado. 18/06/2009
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