E os vinte minutos voaram como vinte segundos...
Horas a fio, decorando, revirando, relembrando, arrumando, espremendo e arranjando...
O momento chegou, 48 meses, quatro anos, semanas de tensão, noites de raiva e o momento chegou...
E o tempo parou, a língua travou, os adjetivos não vinham, olhos nervosos, mãos suadas...
Do princípio fez-se o fim, alguns deles realmente admiram, outros quem sabe poucos, talvez nenhum, nem ligou...
O foco na intensidade do instante, mas tudo se embaralhou...
E passou...
Não se preocupe, passou...
Os sorrisos vieram, a garganta secou, somente um leve levantar e abaixar de cabeça em agradecimento...
Os elogios trouxeram a força e coragem que era necessária no começo...
A tensão não deixou que os momentos fossem curtidos, agora todas as palavras voltam, se posicionam na ponta da língua, mas são desnecessárias...
Acabou...
Simplesmente acabou...
O alívio, mistura-se com saudades, sensação de dever cumprido, angústia do fim e sensação de perda coletiva...
Mas acabou, durante todo o tempo espera-se por isso e quando o momento chega, não se sabe encará-lo...
Gritar pelas escadas? Jamais!
Comemorar erroniamente, talvez...
Parece que agora a criatividade se esvairece...
A sensação e de relaxamento em ambos os sentidos...
Um guerreiro cumpre sua tarefa...
Um jovem torna-se homem...
Vontade de agradecer a todos incondicionalmente existe, aos que realmente se preocupam, Deus os abençoe sempre...
Mas a realidade permite dizer que uns poucos, talvez quase nenhum cospirararm contra isso... A eles ficam as sinceras palavras de conforto... acabou, diga-se de passagem, acabou muito bem!
O oferecimento é para quem sempre esteve ao lado, quem ouviu, quem motivou, quem sofreu e chorou junto...
"Muitos me chamaram de aventureiro e o sou, só que de um tipo diferente: Dos Que Entregam a Pele Para Provar Suas Verdades." (Che)
Manuel Pereira, quarta-feira 26 de Novembro de 2008, 15h42.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
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